O surgimento de muitos festivais nos últimos anos acentuou a necessidade de uma abordagem sustentável e eficaz para a gestão de resíduos. Calcula-se que, em Portugal, apenas no verão de 2023, cerca de 1,1 milhões de pessoas foram a festivais (Fonte: Rádio Renascença).
Para aprofundar o conhecimento sobre esta gestão em festivais, o grupo de investigação do MARE-NOVA (MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente) conduziu um estudo experimental no festival Andanças, com o objetivo de compreender a sua gestão de resíduos e identificar as percepções dos stakeholders do festival em relação a essas medidas de prevenção.
O CAPonLITTER visa melhorar políticas e práticas que possam ajudar a prevenir o lixo marinho resultante do turismo costeiro e das atividades recreativas. O projeto centra-se, sobretudo, nas principais frações de resíduos provenientes de instalações de praia e eventos recreativos, que não só se aglomeram no ambiente por comportamento inadequado dos consumidores, mas também por falta de incentivos e estruturas para a prevenção, recolha e reciclagem de resíduos.
O projeto envolve autoridades e organizações de Portugal, Espanha, França, Croácia, Grécia, Bulgária e Alemanha, territórios em que o turismo costeiro é uma atividade económica fundamental.
O principal objetivo do projeto RIVER-SEA, liderado pelo MARE-NOVA, uma das sete Unidades Regionais de Investigação do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, é desenvolver um guia estratégico que possa ajudar as indústrias a combater a libertação de microplásticos nos ecossistemas aquáticos através da redução na fonte.
A urbanização da costa portuguesa – diretamente relacionada com o Turismo e as atividades piscatórias – tem contribuído para o aumento de lixo marinho. O UAS4LITTER introduz a tecnologia de drones de baixo custo como uma ferramenta de mapeamento e monitorização de lixo marinho nas praias e dunas de Portugal.
Os Relatórios ESG – a prática de divulgar dados ambientais, sociais e de gestão empresariais – adaptam o conceito tradicional de divulgação de desempenho financeiro, estendendo-o a um leque mais abrangente de questões que suscitam uma preocupação crescente na sociedade. Ao longo deste artigo, Graham Miller discute os diversos benefícios que esta prática pode oferecer ao mundo corporativo.
Sabia que no Reino Unido, estima-se um desperdício alimentar de 156kg por pessoa por ano e em cerca de 780 euros o custo do desperdício de alimentos suportado por cada família por ano?
Este estudo realizado por Rodrigo Tavares é o resultado de um think tank que juntou diversos líderes do setor do turismo que refletiram sobre os desafios concretos que atravessa. Um contributo relevante para acelerar a transição climática do setor.
Com a coordenação de Maria Adelaide Miranda, Maria João Melo e Nuno Correia da NOVA foi inaugurado o centro interpretativo de Lorvão com uma instalação interativa que traz os aspetos lúdicos e formativos da descoberta do manuscrito medieval, centrando-se no Apocalipse do Lorvão (Beatus do Lorvão) e no Livro das Aves do Lorvão (De Avibus), sendo constituída por três elementos que podem funcionar juntos ou em separado.
Desenvolvidos no âmbito do projeto “Colour in medieval illuminated manuscripts: between beauty and meaning” financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
As Algas são vegetais do mar. Com o advento do modismo das dietas revolucionárias e a mediatização quase endeusante dos seus mentores e gurus, as algas surgem muitas vezes no pódio dos novos superalimentos. Este manual é muito mais do que uma coleção de receitas. Trata-se de um valioso auxiliar de trabalho para os profissionais e amadores de cozinha.
A Professora Maria Cardeira da Silva e Marta Prista foram as Curadoras da Exposição Are You a Tourist que decorreu no Padrão dos Descobrimentos no ano de 2019, representando um convite à reflexão sobre a deslocação de pessoas em lazer ou não. O papel do impacto do Turismo, o que é “ser Turista”? Todos podemos ser turistas? Um turista é sempre um turista? Podemos ser turistas nas nossas cidades? Esta exposição foi desenvolvida no âmbito da colaboração do EGEAC e o centro de investigação Nova Cria – Centro em Rede de Investigação em Antropologia.
Maria Cardeira da Silva, subdiretora da FSCH, apresentou os impactos do Património da Cultura e das artes no âmbito do campus Sul, realçando a importância das sinergias entre as universidades e entre instituições, equipamentos e regiões.
José Tavares, Professor catedrático da NOVA SBE, fez parte do estudo do património cultural em Portugal desenvolvido pela SPIRA com o apoio da Fundação Millennium. Este estudo, disponível gratuitamente em pdf, apresenta o potencial e a riqueza do património português em toda a região e expõe de forma inequívoca a necessidade da criação de uma estratégia nacional de património cultural. Dos 1000 imóveis considerados monumentos nacionais apenas 250 estão abertos ao público, enaltecendo a urgência da implementação de medidas para o aproveitamento da riqueza nacional.
A Câmara Municipal de Lisboa lançou o desafio da necessidade de otimizar o rebalanceamento de bicicletas das estações do serviço de bicicletas partilhadas de Lisboa – GIRA para que em cada estação haja sempre bicicletas disponivéis para serem utilizadas ou docas vazias para o parquemento das mesmas. O @NOVA Cidade – Urban Analytics Lab da @NOVA IMS desenvolveu um dashboard com informação da ocupação das docas com informação descritiva da utilização do serviço, bem como um modelo de previsão que permite antecipar em periodos de três horas qual a ocupação das docas, com o intuito de otimizar o rebalanceamento das estações. Os dados de input utilizados bem como o modelo preditivo estão disponiveis no Lisboa Aberta, Dados.gov e portal europeu de dados abertos. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto Urban Co-Creation Data Lab.
O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto lançou o desafio de reforçar o conhecimento da Região Demarcada do Douro de forma a garantir uma evolução significativa dos vários contextos da produção vitivinícola, tirando partido da transformação digital e apostando na partilha da melhor informação disponível.
O @NOVA Cidade – Urban Analytics Lab da @NOVA IMS desenvolveu em conjunto com esta entidade a Plataforma Digital do Conhecimento da Região Demarcada do Douro aliando competências de Sistemas de Informação Geográfica, Analítica de Dados e Inteligência Empresarial.
A plataforma abrange toda a cadeia de valor desde a uva ao copo e pretende proporcionar um acesso fácil, rápido e transparente aos dados mais recentes e tendências de evolução, ajudando a compreender a complexidade dos desafios que se colocam ao setor vitivinícola, de forma transversal, a decisores, organizações e cidadãos. Permitindo ao mesmo tempo uma aproximação de todos os intervenientes da cadeia de valor. O conhecimento passa pelos dados da região, colheita, trânsito de uva, produção, certificação e mercados nas vertentes descritiva, preditiva e prescritiva incluindo um modelo de previsão da quantidade de uva a diferentes escalas baseado em dados históricos de produção, satélite e climáticos com uma abordagem de machine learning.
O Dashboard dos Contadores de Bicicletas, desenvolvido pelo NOVA Cidade – Urban Analytics Lad da NOVA IMS – Information Management School, é uma ferramenta de visualização abrangente que mostra o número de passagens de bicicletas, retiradas do Portal de Dados Abertos da EMEL, em vários locais de Lisboa. Fornece informações valiosas sobre as tendências do ciclismo na cidade, incentivando o transporte sustentável e promovendo um estilo de vida mais saudável.
O Dashboard dos Contadores de Bicicletas visa promover a tomada de decisão baseada em dados, apoiando o planeamento urbano sustentável e o desenvolvimento de infra-estruturas de transportes. Ao visualizar o número de passagens de bicicleta, podemos identificar áreas com elevada procura, planear melhorias nas infra-estruturas de ciclismo e, em última análise, contribuir para uma cidade mais verde e saudável.
Com o acesso a dados relativos à utilização de dispositivos móveis e a sua localização, é possível adquirir uma nova perspetiva sobre problemáticas de mobilidade e dinâmica urbana, tanto através de modelos descritivos, como de modelos preditivos e/ou prescritivos. O uso de técnicas de aprendizagem automática, e desenvolvimento de modelos analíticos possibilitam o aprofundamento do estudo de questões relacionadas com cálculo de trajetórias de origem-destino.
No âmbito do protocolo “Dados ao Serviço de Lisboa”, e em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), o NOVA Cidade da NOVA IMS está a desenvolver uma análise aprofundada das dinâmicas das deslocações no interior da cidade de Lisboa através de programação linear. A imagem representa os fluxos em Lisboa entre as 08:00 e as 08:05, considerando a média de todos os dias úteis e o tempo de deslocação entre células. A origem do movimento está representada a vermelho e o destino a verde. A azul estão assinalados os principais eixos de Lisboa.
Compreender espacialmente e temporalmente os padrões de ocorrências de emergência é essencial para a prevenção de mortes e feridos, redução de danos em bens materiais e proteção do meio ambiente e comunidade.
O NOVA Cidade da NOVA IMS desenvolveu uma aplicação com um cubo de espaço e tempo com identificação de hot spots e cold spots de emergências onde houve intervenção do Regimento de Sapadores Bombeiros na cidade de Lisboa entre 2011 e 2018.
Cada slice do cubo representa um periodo de 6 meses e cada localização corresponde aos centróides das subsecções estatísticas.
Cubos a vermelho e a azul correspondem a localizações e momentos no tempo, de hot spots e cold spots respetivamente.
Na Revista Internacional de Ciencias de la Tierra – Mapping, artigo sobre o projeto Oeste Smart Region “Oeste smart region. Una plataforma intermunicipal integrada de inteligencia analítica territorial”.
O projeto Oeste Smart Region foi uma iniciativa da NOVA IMS – Information Mangement School, desenvolvida pelo NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, cofinanciada pelo Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (SAMA 2020) no âmbito do Aviso Nº 02/SAMA 2020/2019 destinado a Operações de Capacitação (Pi 11.1) da Administração Pública, e que contou com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Oeste (Oeste CIM).
O projeto visou o apoio à criação de um novo paradigma de políticas públicas, que suporta todo o seu ciclo (i.e., Programação, Formulação, Implementação e Avaliação), em que as intervenções planeadas e implementadas pelos municípios são data-driven. Esta nova abordagem contribuirá para uma melhor aplicação dos recursos públicos, garantindo maior sustentabilidade na tomada de decisão, criando um novo paradigma na criação de valor público.
Adicionalmente, foi possível criar aplicações para uso interno dos municípios, e de uso externo para os cidadãos, bem como fornecer informação às empresas da região (e.g., equipamentos e infraestruturas) que permitirão a conceção de novos produtos e serviços, alavancando assim a economia da região. Por ultimo, também é relevante referir a oportunidade de alimentar a investigação da academia com os dados fornecidos pela plataforma, aumentando o conhecimento sobre a região.
Na Revista Smart Cities – Cidades Sustentáveis “QUANDO A INTELIGÊNCIA URBANA MEDE O PULSO À CIDADE”.
Artigo sobre como a forma de planear, gerir e viver a cidade se tornou indissociável da ciência de dados e da inteligência artificial. Fique a conhecer dois projetos, implementados pelo NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, da NOVA IMS, que transportam a cidade de Lisboa para a nova fronteira do conhecimento, designadamente:
– Urban Co-Creation Data Lab (UCD Lab), projeto cofinanciado pela União Europeia (CEF) (https://urbandatalab.pt/);
– Climate Driven Technologies for Low Carbon Cities (C-Tech), projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDR), através do Programa Operacional para a Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020), do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo (LISBOA 2020) e pela Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia Portuguese (FCT) no âmbito do MIT Portugal Program.
Inserido no Observatório de Literacia Oceânica, a construção de um museu virtual de Pesca tradicional baseado nos conceitos e conteúdos como o património nacional, possibilita a disseminação, apreciação e preservação da herança histórica, cultural e natural das comunidades piscatórias através da coconstrução de um Museu Virtual. A construção do Museu começa na própria comunidade, neste caso na comunidade estudantil.